Fotos de Hoje...

Após deixarmos o apartamento em Alfortville, partimos de trem rumo a Paris...

Deixamos os alforges no Hotel e partimos para uma longa pedalada na cidade...

Em algumas pontes é tradição os turistas pendurarem cadeados...

Vejam com detalhes...

Vista do Palacio do Louvre e Pirâmede de Vidro do Museu do Louvre

 Bons momentos...

 

 Andrea no Jardiim de Tuileries

Uma das duas ilhas de Paris, onde se encontra a Catedral Notre Dame. O Rio Sena se divide em 2, formando as ilhas.

 Arco do Triunfo no Horizonte

 

Visita ao Complexo Roland Garros

Opa, esbarrada no Nadal e Pausa para foto... rsrs

 

Catedral Notre Dame (ou Nossa Senhora), costruida em 1163. Abaixo de onde estou tem um sitio arqueológico, com construções medievais encontradas durante uma obra, tudo acessível aos turistas.

Bikes na Torre Eiffel e Desencontro com o Poli

Nossas Dahons finalmente estacionaram aos pés da Torre Eiffel.

Em meio ao caótico trânsito das ruas parisienses, eramos dois Brasileiros, pedalando pequenas Bikes, cheias de malas, a procura do principal cartão postal da cidade. Eis que entre um prédio e outro avistamos nosso destino, o marco final desta Ciclo viagem. Mais algumas esquinas dobradas, um ou outro desvio de um automóvel assassino, licença daqui, licença dali e chegamos em frete a famosa Torre, do outro lado do Rio Sena.

Um misto de emoção e indagação, que não vou explorar nesse post. lembro de uma frase que vi uma vez no Site do meu irmão, que dizia mais ou menos assim: "O que mais vale em uma viagem é o caminho, não o destino". O  caminho de nossa viagem foi fascinante, me lembro de cada metro rodado e cada sensação experimentada.

Não foi dessa vez que consegui encontrar meu irmão em Londres, pois cancelamos esse trecho. Devido a alta procura, as passagens de Trem duplicaram o valor e consideramos que não valia a pena o investimento para apenas 1 dia e meio em Londres. Veremos o Poli e a Cristina com mais calma, em uma viagem dedicada especialmente ao encontro com eles.

Seguem fotos tiradas as pressas em nosso primeiro dia em Paris. Ontem viemos para uma cidade próxima (15 km), pois foi onde conseguimos alugar um Apto. Aproveitamos para lavar toda a roupa, fazer compras no supermercado (já nos sentimos locais) e cozinhar... Que tal champanhe (de verdade) a 9 Euros? A noite promete. Amanhã voltamos para Paris, agora com hotel, e aproveitaremos o final de semana.

As Dahons estacionadas no ponto final da Ciclo viagem

118Km de Pedalada + Ameaça de Dormir na Rua = Fortes Emoções

Caramba, que dia.

Após nos despedirmos do simpático casal, que nos acolheu na noite anterior, iniciamos o penúltimo dia de pedalada. A idéia era pedalar 70 Km, de forma a dividir a distância restante em confortáveis dois dias de pedalada.

O dia estava frio, com neblina, mas sem chuva. Então, estávamos animados. Passamos pela região mais bonita de toda a viagem. Um trecho cheio de Château`s, um mais lindo que o outro. Pequenas vilas, construídas em pedras bem claras, com ruas espremidas, eram, também, nossas atrações do dia.

Ao chegarmos a 60km passamos por uma casa de Bed & Breakfast, muito bonita, pensamos em parar lá, já que é raro encontrar hospedagem nessa região. Aí veio nosso erro, decidimos por continuar pedalando, pois estávamos animados e querendo deixar poucos Kms para o último dia. Foi então que pedalamos mais 58 km a procura de um local para dormir.

Eram 10 e meia da noite, já escuro, e estávamos nas ruas de Meux procurando local para dormir. Todos os hotéis da cidade estavam lotados (escutei uns 20 "sorry, we're fully"), até que, para salvar nossas peles de uma noite ao relento, pedi para um recepcionista que ligasse para uma central de Taxi e mandasse um grande, que coubesse as bicicletas.

Em 20 minutos lá estava o taxista, com uma Van enorme. Ele nos colocou no Taxi e saiu a procura de hotel, em quanto dirigia ligava para os hotéis de cidades próximas (complete, complete), nada. Começou então a ligar para Paris, onde todos os hotéis também estavam ocupados. Foi então que ele falou, terei que deixar vocês em um bairro, com hotéis pequenos e vocês vão perguntando de porta em porta. Pois bem, eramos dois ciclistas, tipicamente trajados, suados, cansados e empurrando suas bicicletas cheias de alforges pelas ruas de Paris, próximo ao centro. Passamos por uns 8 hotéis, nada de lugar. Até que conseguimos em um pulgueirinho. Pelo menos não dormimos na rua.

Ficamos a 28 km de completar nosso trajeto sem ajuda de outros meios de transporte, mas a dificuldade de hospedagem na França deu outro fim a nossa ciclo viagem. De qualquer forma, ciclo viagem é assim, cheia de surpresas. Nesta quarta-feira vamos pedalar por Paris e tentar pegar um trem rumo a Londres. Sexta nos voltamos, pois já deixamos reservadas as noites de sexta e sábado em um grande hotel daqui.

Abraço a todos e fica a nossa mensagem:

"Não importa para onde, nem como, mas viagem"

Augusto CanaBike e Andrea

Obs: Se tivermos tempo, atualizaremos o Blog com as pedaladas em Paris e em Londres.

De Saint-Quentin a Noyon no Sétimo dia

Chegamos em Noyon, uma cidade que tem o início de sua história no século primeiro, uma igreja central enorme, toda cercada por muros altos feitos de pedra.

Foram 54 km de pedaladas debaixo de chuva, vento e frio. Sofrido


Para piorar, conforme chegamos perto de Paris, está mais difícil encontrar hospedagem.

Por sorte, após passarmos em todos os hotéis de Noyon, um recepcionista nos indicou um Bed & Breakfast próximo da cidade. Conseguimos um quarto lá, e, para nossa surpresa, foi o melhor quarto dentre as hospedagens que tivemos durante a viagem.

Fomos recebidos na porta pelo casal de senhores proprietários do imóvel, localizado no meio de um terreno enorme. Eles falavam apenas francês, mas foram tão delicados e atenciosos que não precisava de tradução. Nos sentimos como se estivéssemos hospedados na casa dos avós. O café da manhã também foi o máximo, em uma típica mesa do interior, cheia de frutas, café, chá e pães preparados minutos antes, especialmente para nós.

Neste momento, estávamos a 140 Km de Paris, e tinhamos mais 2 dias de viagem.

Devido a chuva, temos poucos registros do dia, mas seguem...

De Maubeuge a Saint-Quentin no Sexto dia de Pedal

Vamos começar o Blog de traz para frente.

Neste momento estamos no hotel em Saint-Quenntin (França), exatamente em frente a Basilica Saint-Quentin, construida em 1509, em estilo gótico, com 173 esculturas e, nada mais, nada menos, que 37 sinos. Espera, pausa para meditação (como diria minha mãe), a basílica é enorme, antiga, agora imagine 37 sinos...

Chegamos aqui após 94 km de pedaladas. As bikes aro 20 foram feitas para isso... rsrsrsrs
O Rafael da Dahon deve estar puxando os cabelos... rsrsrs

Desde que entramos em território Francês, nada de ciclovia, temos que pedalar nas rodovias mesmo, nas menores (tipo Rod Tamoios ou ainda menores como Mogi-Salesópolis). Por outro lado, os motoristas Franceses, apesar de apressados e não diminuirem a velocidade, passam sempre com boa distância, pela faixa contrária.


Nas pequenas vilas onde passamos hoje, domingo, as pessoas nos olhavam como se estivessem vendo ET's. Em uma parada para (uma das unicas abertas), um bar de esquina, conversamos com um dono e um frequentador do bar, ambos queriam saber de onde viemos e para onde iríamos. É engraçado eles acharem tão estranho alguém vir de 400 km de distância... Para nós Brasileiros, que estamos acostumados a atravessar 500, 1000 Km para visitar a casa dos pais ou primos, 400 km não é nada, mas para o Europeu é muito, 400 quilometros (neste caso) são 3 países. Em portugal um taxista falou para nós que 800 km você atravessa portugal de ponta a ponta (norte-sul), é um outro bom exemplo de como as distâncias são curtasno velho continente.

Outro detalhe interessante é o efeito GPS, como é bom esse  trem. Opa, parenteses, me lembrei da Julia dizendo que mineiro não tem infarto, tem é um trem no coração... rsrsrsrs  O GPS parece mágica,  veja a situação: Somos dois ninguém, vindos de lugar algum, passando com 2 bikes estranhas, por uma cidade onde poucos passariam, visivelmente "gringos", e, ainda sim, viramos uma esquina e entramos em uma viela com tal propriedade que nem os habitantes locais arriscariam. Famosa coisa do capeta. :o)

Seguem fotos com seus devidos comentários (quando houver)...

Hehe, a Andrea animada, saindo de Maubeuge...

 Magníficas paisagens...

Que tal champanhe direto do produtor, a preço de banana?

A famosa paisagem de quebra cabeça antigo...

Guti guti...

A Andrea achando que já estavamos chegando... rsrsrs

Bonito...

Monumento na entrada de Saint-Quentin

Saint-Quentin

 

 Basilica de Saint-Quentin vista da Janela de nosso quarto do Hotel...

Um brinde para comemorar...

Com direito a  Profiteroles como os que a Mamãe fazia... (Aê Mamãe, volte a fazer!)

 Basílica a noite. Lembrando que está escurecendo depois das 22 horas...

Um abraço a todos e até o próximo post.

Quinto dia de Pedaladas, Alcançamos Maubeuge na França

Pedalar distâncias acima de 90 km em bicicletas Aro 20 virou nossa especialidade. Parece que o corpo vai se acostumando a pedalar as pequenas magrelas e vamos ganhando resistência para enfrentar longas distâncias, sem sofrer tanto com o desgaste físico pós percurso.

Hoje, após quase 92 quilometros chegamos na cidade de Maubeuge, já na França. Nós percebermos que estávamos na França devido as placas dos carros, pois não houve placa com informação da fronteira. Nas placas de carro o que muda é uma pequena letra, que pode estar localizada do lado direito ou esquerdo. Na bélgica tinha a letra B, na França a letra F... óbvio né... mas é distração para ciclista... Aliás, ciclista tem tempo para observar tudo, enquanto pensa na vida, relembra de receitas de bolo, teorema de pitágoras, e ainda sobra um tempinho para crônicas...

Nós saímos de Bruxelas bem cedo, o que nos permitiu dividir bem o dia e, aleluia, almoçar de verdade. O almoço foi estilo lua de mel (de ciclista), com direito a massa com vinho francês, tudo com muita qualidade e bom preço.

Após 60 km rodados, o clima já não era tão lua de mel assim, mas até que aguentamos bem. A Andrea meio calada, não acreditando que eu estava no caminho certo. Eu, certo de que andaríamos bastante mesmo, vinha fazendo gracinhas pelo caminho.  E cá chegamos, em Maubeuge, hospedados na opção disponível, hotel Ibis (o bom é que a qualidade é a mesma em qualquer lugar).

Saindo de Bruxelas...

Barco grande fazendo manobra para virar no canal. A largura do canal é o comprimento do barco, mas ele conseguiu.

Na Alemanha a cerveja tinha preço de água, na França é a água que tem preço de água...

Maubeuge

A Andrea fazendo um lanchinho e balançando as perninhas

Esse é o bando de ciclistas Speed pedalando nas vias da Belgica

Parada estratégica para o Almoço...

... e que almoço, uma delícia!

Placa de ruas na cidade de La Louviére