domingo, 8 de novembro de 2015

Quarto dia de ViaRhôna, de Valence a La Voulte-sur-Rhône

Após uma bela noite de sono, em um econômico, porém confortável, hotel a beira da ViaRhôna, e tomado um petit dejeuner reforçado, seguimos rumo a uma loja de equipamentos esportivos para comprar um novo pneu aro 20 para a Dahon da Andrea e resolver de vez o perigo de ficarmos parados pelo caminho.

Encontramos o pneu facilmente, a troca foi realizada ali mesmo, no estacionamento da loja. Bike arrumada, seguimos para a estrada rumo a cidade de La Voulte-sur-Rhône.




Em muitas cidades Europeias a bike divide espaço com a faixa de ônibus, coisa que no Brasil causa espanto, pois são dois meios de transporte que aqui são inimigos, por pura falta de civilidade. Ônibus no Brasil apostam corrida uns com os outros, aceleram ao máximo para frear metros a frente. Não é nada prudente andar de bicicleta em meio a esse caos que se forma por aqui. 

Aproveito para deixar aqui o meu repúdio aos comentários contra as ciclovias que estão sendo instaladas na cidade de São Paulo. As pessoas que só usam carro como meio de transporte pensam que as ciclovias atrapalham a circulação de carros, pensamento esse ultrapassado e típico de uma massa que tem aversão a mudança. Não existe solução para o trânsito de uma cidade se não se pensar em transporte público descente e alternativas ao uso do automóvel. Engana-se quem pensa que os governantes devem priorizar os caminhos para automóveis, só se for para ficar parado, sentado no carro e pensando no quanto a vida é ruim... 

Cidade de Valence

Uma segunda-feira tranquila

O vento contra ainda nos pegava pelo caminho, segurando o rendimento das pedaladas

A pequena cidade de Voulte-sur-Rhône nos surpreendeu, com suas pequenas vielas...

sossegada..

com passagens que levavam ao castelo localizado no alto da cidade.

Terminamos o dia com um jantar fantástico, não pelo ambiente em si, mas pela qualidade do que nos foi servido...

Uma salada inesquecível, simples e deliciosa, com um molho de alho que ainda nos faz salivar...

O Nicolas sempre se comportava bem nos jantares, sempre pedindo mais...

Um boeuf irlandais feito de forma primorosa pela proprietária do hotel...

E uma sobremesa leve, digestiva, tão boa quanto a entrada e prato principal. Foi um jantar de valor alto, mas que valeu cada centavo. Se, algum dia, passarmos pelo sudoeste da França, teremos vontade de esticar até La Voulte-sur-Rhône para saborear novamente esses pratos. A proprietária do hotel, casada com um húngaro, nos propiciou bons momentos de conversa, o que me fez agradecer bastante o fato de eu ter estudado o idioma francês nos últimos 2 anos. Nada como conversar com as pessoas em seu idioma  nativo, nos sentimos mais bem-vindos e integrados com a cultura local.

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