domingo, 18 de setembro de 2011

Chegamos em Augsburg

Antes de começar este post, eu preciso fazer 2 agradecimentos especiais:

1. Para a Andrea. Essa esposa é demais! É muito difícil encontrar uma mulher com a determinação dela. Parambéns mesmo e obrigado por me acompanhar nessas aventuras.

2. A todos os funcionários da Arco e flecha. É a confiança e profissionalismo de vocês que nos permitem estar tão longe e totalmente despreocupados. Obrigado mesmo.

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Nossas bikes chegaram em Donauworth como previsto pela Ibéria, as 16 horas de sábado. Ponto para a Ibéria e para os serviços de entrega da alemanha. Também para o recepcionista do hotel Promenade (lê se promenÁde) que nos ajudou a ligar para a Ibéria na Alemanha e conversar em Alemão (ou seria grego? rsrs).

Abrimos as caixas e montamos as bikes somente hoje (domingo) e partimos de Donauworth após as 12hs (tarde heim) com chuva forte e temperatura média de 8 graus celsius. Com dedos das mãos e dos pés congelados, pedalamos determinados até Augsburg, conforme planejado.

O Caminho nesse trexo é quase todo plano, totalmente seguro para os Bikers, porém, devido a chuva, não tinha sequer um ciclista na via, só nós. Cruzamos com algumas pessoas próximo as vilas, dentro de parques muito bonitos e impecáveis. Piso de asfalto, terra e de pedras, em todos a Dahon andou bem.

Nós ainda não tinhamos testado as Dahons com tanto peso, foi estranho nos primeiros Km's, mas logo acostumamos e elas mandaram muito bem.

Pedalamos a maior parte do trajeto nas marges do Rio Danúbio. Cruzamos macieiras, e lógico, paramos para comê-las, uma delícia, igual a do saquinho da turma da mônica.

Em alguns trechos do trajeto me senti como uma criança, imaginando que estava no passado e que cruzaria a qualquer momento com soldados Romanos com suas armaduras cavalgando. Nos postos de gasolina self-service dos vilarejos eu imaginava que tinha sido transportado para a segunda guerra e aquele alemão que ali enchia o tanque, desconfiado, poderia nos denúnciar para o exército alemão.

A Via Claudia Augusta é inteira sinalizada, ainda sim tinhamos o GPS guiando o percurso e dando um backup de segurança.

Chegamos em Augsburg próximo das 17 horas, após pouco mais de 50km percorridos na VCA. Fomos diretos para uma loja de conveniência, pois a Andrea estava próxima de um congelamento. Como estava quentinho dentro da loja! Aproveitamos para tomar um Capuccino e um dos funcionários ainda ajudou a indicar um hotel (difícil achar sozinho).

Estamos no Hotel Adler, grande e antigo, mas aprazível. Foi uma cena engraçada conversar com a recepcionista, que não falava linguas decifráveis, somente Alemão, Polonês e Russo. Insisti e conseguimos resolver a reserva do quarto. No final apareceu um Casal de hospedes que falavam alemão e inglês e, muito simpáticos, nos ajudaram a solucionar as questões que faltavam, como por exemplo, saber onde guardar as bikes, códigos de acesso para Internet, horários de café... Realmente, como eu havia lido na Internet, nas cidades muito pequenas do interior da Alemanha não é todo mundo que fala inglês, mesmo em hoteis!

Uma coisa que impressiona aqui é o preço da cerveja, mais barato que água! Uma cerveja de alta qualidade, em garrafa gordinha, tampa com abertura toda especial, fabricada de acordo com as leis alemãs de produção de cerveja, daquelas que no Brasil nós só oferecemos para o melhor amigo (para você que está lendo agora) custa apenas 99 centavos de Euro, algo em torno de R$ 2,35. No Brasil, estamos falando de uma Erdinger ou de uma Paulaner (essas mesmas você encontra aqui, por esse preço). Uma garrafa de água mineral, custa os mesmos 99 centavos de Euro, a mais simples de todas.

Fora a cerveja, não tem muitas outras coisas baratas por aqui. Marcas alemãs do nosso ramo (esporte de aventura), como Deuter, Alpina, Uwex, entre outras, são mais baratas que no Brasil (claro), mas no mais achamos tudo caro. Poli, você que gosta de comparar o preço de gasolina, aqui custa R$ 3,75 o litro (tem até posto Shell).

Eu comprei um cartão de memória SD de 32 GB por 125 euros. Tudo bem que o vendedor me convenceu a levar o de melhor qualidade, faster, waterproof, shockproof, "temperature proof". Comparado ao que comprei na loja da Sony no Brasil, que custou R$ 75,00 com 16 GB, parecia caro não? Haha, agora vem a diferença, durante o passeio, devido ao frio, o cartão da Sony apresentou erros e parava de funcionar. Ponto para o preço alto alemão!

Agora vamos descer para Jantar, sabe-se lá o que, pois nenhum funcionário do hotel fala inglês. Em seguida entro aqui para postar algumas fotos de hoje.

2 comentários:

  1. Tô me divertindo com vcs 2, só risada, parece que estou assistindo um filme, vendo vcs andando nas bikes, passando frio, chuva, se complicando para alguem entender o que vcs falam. Muito louco isso, na próxima farei de tudo para estar junto...vamos que vamos

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  2. Ainda vou me aventurar com a minha Dahon na Cláudia-Augusta!
    Mas até lá, quero aprimorar meu alemão...
    Interessante isso do cartão SD, não sabia que a temperatura influenciava no cartão. Morar em um país tropical, como o Brasil, faz a gente pensar que o frio não afeta os eletrônicos.

    E haja coragem para pedalar aos 8ºC na chuva! rs

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