Bicicletadas da Família Canabrava: Chegamos em Veneza na Terça- Fim das Pedaladas / Décimo e último dia de pedaladas

Chegamos em Veneza na terça feira, de Trem. O Sol, o calor e o cansaço nos fizeram optar por terrminar as pedaladas e aproveitar os últimos dias da viagem descansando, ou melhor, caminhando em Veneza e Milão. Pedalamos também a simpática cidade de Bassano, pena não termos dormido lá, mas voltaremos um dia. Foram 9 dias de inesquecíveis pedaladas, lugares incríveis e muita emoção.

Veneza assusta um pouco na chegada, devido ao excesso de turistas, mas ao caminhar pela cidade você logo percebe o charme e romantismo que trazem as pessoas até aqui. Vielas, becos, praças, pontes, lojas e muita gente bonita. Além, é claro, dos famosos canais, repletos de barcos e gondolas. Não é permitido andar de bike dentro de Veneza, também não tem estacionamentos para bike aqui. Tivemos que dobrar as bikes para guardá-las no quarto do hotel. Brasileiros por aqui tem para todo lado. Eu sai com uma camisa do Conrithias e a todo momento escutava brincadeiras do tipo: camisa bonita heim... esconde a carteira que tem ladrão em Veneza... salve o Corinthias... e por aí vai. Até mesmo vindo do pessoal que passeava nas gondolas.

Muitos camelôs com barraquinhas oficiais e muitos não oficiais também, com os famosos produtos piratas ou contrabandeados. Também existe o "rapa", igual ao do Brasil. Na hora que passam os policiais, os camelôs não oficiais saem correndo com os produtos nas mãos. Isso a todo momento, uma brincadeira de pega-pega. Os não oficiais são de origem africana e asiática.

A Praça São Marcos? Um verdadeiro caos, milhares de pessoas caminhando sobre pontes improvisadas devido a água que brota do chão, mas ainda sim bonita e imponente, uma pena estar condenada... ou será que encontrarão uma solução? Se fosse na Alemanhã, eu não duvidava.

Estamos comendo muito bem, como a Mamãe recomendou. Muita massa! Recuperando as calorias perdidas na viagem. As "tavernas" para degustar um bom vinho, os pequenos bares escondidos em um beco, uma gelateria na passagem, uma loja de máscaras próximo da ponte... são coisas que deixarão saudades.

Para caminhar em Veneza é preciso ter um mapa sempre a mão. Muita gente perdida pelos becos. Agora a noite tivemos que ajudar um turista Russo, completamente perdido e que mal falava inglês. É assim por toda Veneza, principalmente no final do dia.

Foto de Bassano